O Tim Festival, que acontece a partir desta quinta-feira, 25, até o dia 31, em quatro capitais (Rio, São Paulo, Curitiba e Vitória), abre a temporada de fim de ano dos eventos proprietários de marcas, com os festivais Häagen-Dazs Mix Music, Planeta Terra, Motomix e Nokia Trends. Fora o projeto da marca de sorvetes, que é o primeiro, os outros reaparecem consolidados e integrados à estratégia de comunicação dos respectivos anunciantes.
O Tim Festival repete a fórmula do ano passado ao reunir, nas mesmas capitais, diferentes estilos para comunicar que a linguagem musical não tem fronteiras. A empresa não revela o valor do investimento no projeto. Contudo, preocupou-se em garantir público para o evento, apostando em atrações como a cantora islandesa Björk e as bandas de indie rock Arctic Monkeys e The Killers, muito esperadas pelos brasileiros.
Isso porque, no ano passado, pelo menos em São Paulo, a venda de ingressos foi aquém da esperada para as apresentações de Daft Punk, Yeah Yeah Yeahs e Thievery Corporation, obrigando a organização a transferir o evento do Parque Anhembi (mesmo local deste ano) para a casa de espetáculos Tom Brasil. As marcas Club Social e Nivea fecharam parcerias para participação dos eventos nas capitais. A primeira fará ações promocionais de degustação; a segunda será a responsável pela decoração dos banheiros.
Fora o Skol Beats, já consolidado no mês de abril, os grandes projetos proprietários concentram-se no final do ano muito em função da facilidade em contratar grandes artistas da música - que estão com as agendas livres depois das apresentações durante os verões europeu e norte-americano. Outro fator que favorece a vinda dessas turnês é o dólar baixo, que tem aquecido o mercado de entretenimento no Brasil.
Produtos associados
Luiz Oscar Niemeyer, sócio-diretor da produtora Planmusic, afirma que os eventos proprietários são maiores e mais qualificados nesses últimos anos por conta dos anunciantes da área de telefonia e tecnologia, que agora possuem produtos ligados à musica que geram receita. Daí a importância de uma boa identidade da marca com as bandas e artistas.
É o caso do Planeta Terra, que iniciou sua 'carreira' patrocinando shows independentes, como Pearl Jam (2005), Jamiroquai (2006) e Black Eyed Peas (2006). Neste ano, a empresa investiu em um festival próprio, eclético, que reúne bandas indie, como The Rapture, e DJs da eletrônica, como Layo & Bushwacka.
Segundo o diretor de marketing do Terra, Alexandre Cardoso, o patrocínio de turnês foi necessário para que o público entendesse a entrada da marca na seara musical. Porém, seria complicado comunicar o posicionamento da empresa no mundo da música apenas com uma banda.
"A melhor proposta para tangibilizar a variedade de músicas do portal é através de um festival que reúna diferentes estilos", afirma Cardoso. A empresa trabalhará transmissão ao vivo do evento pela TV Terra, abrirá espaço para o envio de perguntas pela internet e espalhará painéis que mostrarão fotos do evento.
Diversificação
Além do Terra, a interatividade também dará o tom do projeto da Motorola, o Motomix - The Rokr Festival, que ganhou o complemento no nome para promover o aparelho Rokr. A empresa instalará cinco antenas bluetooth em faculdades para possibilitar o envio de conteúdo do projeto via celular para estudantes.
Diferentemente do ano passado - quando a banda Franz Ferdinand foi a atração principal, além de vários outros shows reunidos no mesmo evento -, desta vez a opção foi por fragmentar as apresentações de DJs de música eletrônica durante uma semana, nas casas noturnas de São Paulo.
Segundo a diretora de marketing da Motorola, Loredana Mariotto, o festival tem como foco explorar modelos de arte e de cultura ainda pouco conhecidos do público brasileiro. No ano passado houve problemas: o evento, previsto para o Espaço das Américas, em São Paulo, foi embargado pela prefeitura na data em que aconteceria, tendo de ser dividido em dois dias.
A concorrente Nokia também utilizou a estratégia de estar presente nas casas noturnas, ao longo deste segundo semestre, para aproximar a plataforma Nokia Trends do público e mantê-la em constante evidência na mídia. "O Nokia Trends é contínuo e foi criado para gerar relacionamento do consumidor com a marca", afirma o diretor de marketing, Marcelo Câmara. O evento principal está marcado para novembro e, por enquanto, tem duas atrações confirmadas: a banda australiana Van She e o duo de rock She Wants Revenge.
Foco eletrônico
Disposto a atingir seu público alvo, formado por jovens das classes altas, o sorvete Premium Häagen-Dazs aposta apenas na plataforma de música eletrônica. A marca inaugura sua entrada na seara do marketing de entretenimento com o Häagen-Dazs Mix Music, que trará o DJ Booka Shade, considerado o melhor show ao vivo de música eletrônica do mundo, marcado para o dia 1º de novembro, no Terraço Daslu, em São Paulo.
Segundo o gerente de marketing da marca, Marcos Scaldelai, a idéia é transformar o evento em uma plataforma fixa dentro do planejamento. "Quem sabe conseguiremos exportar a idéia, que é única no mundo, para a empresa no exterior", espera Scaldelai. O Nokia Trends, que também começou no Brasil, já é realizado em diversos países da América Latina e Europa.
Fonte: Por Ruy Barata Neto, in www.meioemensagem.com.br
O Tim Festival repete a fórmula do ano passado ao reunir, nas mesmas capitais, diferentes estilos para comunicar que a linguagem musical não tem fronteiras. A empresa não revela o valor do investimento no projeto. Contudo, preocupou-se em garantir público para o evento, apostando em atrações como a cantora islandesa Björk e as bandas de indie rock Arctic Monkeys e The Killers, muito esperadas pelos brasileiros.
Isso porque, no ano passado, pelo menos em São Paulo, a venda de ingressos foi aquém da esperada para as apresentações de Daft Punk, Yeah Yeah Yeahs e Thievery Corporation, obrigando a organização a transferir o evento do Parque Anhembi (mesmo local deste ano) para a casa de espetáculos Tom Brasil. As marcas Club Social e Nivea fecharam parcerias para participação dos eventos nas capitais. A primeira fará ações promocionais de degustação; a segunda será a responsável pela decoração dos banheiros.
Fora o Skol Beats, já consolidado no mês de abril, os grandes projetos proprietários concentram-se no final do ano muito em função da facilidade em contratar grandes artistas da música - que estão com as agendas livres depois das apresentações durante os verões europeu e norte-americano. Outro fator que favorece a vinda dessas turnês é o dólar baixo, que tem aquecido o mercado de entretenimento no Brasil.
Produtos associados
Luiz Oscar Niemeyer, sócio-diretor da produtora Planmusic, afirma que os eventos proprietários são maiores e mais qualificados nesses últimos anos por conta dos anunciantes da área de telefonia e tecnologia, que agora possuem produtos ligados à musica que geram receita. Daí a importância de uma boa identidade da marca com as bandas e artistas.
É o caso do Planeta Terra, que iniciou sua 'carreira' patrocinando shows independentes, como Pearl Jam (2005), Jamiroquai (2006) e Black Eyed Peas (2006). Neste ano, a empresa investiu em um festival próprio, eclético, que reúne bandas indie, como The Rapture, e DJs da eletrônica, como Layo & Bushwacka.
Segundo o diretor de marketing do Terra, Alexandre Cardoso, o patrocínio de turnês foi necessário para que o público entendesse a entrada da marca na seara musical. Porém, seria complicado comunicar o posicionamento da empresa no mundo da música apenas com uma banda.
"A melhor proposta para tangibilizar a variedade de músicas do portal é através de um festival que reúna diferentes estilos", afirma Cardoso. A empresa trabalhará transmissão ao vivo do evento pela TV Terra, abrirá espaço para o envio de perguntas pela internet e espalhará painéis que mostrarão fotos do evento.
Diversificação
Além do Terra, a interatividade também dará o tom do projeto da Motorola, o Motomix - The Rokr Festival, que ganhou o complemento no nome para promover o aparelho Rokr. A empresa instalará cinco antenas bluetooth em faculdades para possibilitar o envio de conteúdo do projeto via celular para estudantes.
Diferentemente do ano passado - quando a banda Franz Ferdinand foi a atração principal, além de vários outros shows reunidos no mesmo evento -, desta vez a opção foi por fragmentar as apresentações de DJs de música eletrônica durante uma semana, nas casas noturnas de São Paulo.
Segundo a diretora de marketing da Motorola, Loredana Mariotto, o festival tem como foco explorar modelos de arte e de cultura ainda pouco conhecidos do público brasileiro. No ano passado houve problemas: o evento, previsto para o Espaço das Américas, em São Paulo, foi embargado pela prefeitura na data em que aconteceria, tendo de ser dividido em dois dias.
A concorrente Nokia também utilizou a estratégia de estar presente nas casas noturnas, ao longo deste segundo semestre, para aproximar a plataforma Nokia Trends do público e mantê-la em constante evidência na mídia. "O Nokia Trends é contínuo e foi criado para gerar relacionamento do consumidor com a marca", afirma o diretor de marketing, Marcelo Câmara. O evento principal está marcado para novembro e, por enquanto, tem duas atrações confirmadas: a banda australiana Van She e o duo de rock She Wants Revenge.
Foco eletrônico
Disposto a atingir seu público alvo, formado por jovens das classes altas, o sorvete Premium Häagen-Dazs aposta apenas na plataforma de música eletrônica. A marca inaugura sua entrada na seara do marketing de entretenimento com o Häagen-Dazs Mix Music, que trará o DJ Booka Shade, considerado o melhor show ao vivo de música eletrônica do mundo, marcado para o dia 1º de novembro, no Terraço Daslu, em São Paulo.
Segundo o gerente de marketing da marca, Marcos Scaldelai, a idéia é transformar o evento em uma plataforma fixa dentro do planejamento. "Quem sabe conseguiremos exportar a idéia, que é única no mundo, para a empresa no exterior", espera Scaldelai. O Nokia Trends, que também começou no Brasil, já é realizado em diversos países da América Latina e Europa.
Fonte: Por Ruy Barata Neto, in www.meioemensagem.com.br
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