Os pagamentos por meio de celulares entram pela terceira vez, em dez anos, na pauta das empresas de telecomunicações, instituições financeiras e de outras indústrias.
Recentemente, houve alguns casos notáveis de sucesso do negócio no Japão, nas Filipinas e no Quênia. Nos últimos anos, surgiram muitas iniciativas de empresas, governos e consórcios, para estabelecer o comércio via celular, mas a maioria delas falhou. Já os casos de sucesso foram fortemente influenciados por condições únicas dos países.
Segundo ictor Koss, vice-presidente da Booz & Company na Inglaterra, para essa modalidade de comércio deslanchar no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa são necessárias algumas condições específicas dos mercados. "As condições para que o negócio dê certo no Brasil, nos Estados Unidos, e nos países da Europa são: disposição dos consumidores de pagar pelas transações; condições econômicas favoráveis; investimento das empresas; e infra-estrutura bancária que prescinda desse tipo de serviço", explica.
Normalmente, as operadoras de celulares têm tomado a dianteira desse processo de olho no aumento do volume de tráfego em suas redes e numa fatia das receitas provenientes dos pagamentos. "Entretanto, os bancos e fornecedores de aplicativos não mostram tanto entusiasmo com essa nova modalidade de comércio, pois não conseguem, ainda, enxergar como lucrariam no processo", afirma Koss.
No Japão, a identificação de necessidades e oportunidades de mercado foi o que tornou esse tipo de comércio um sucesso. Além dos japoneses estarem familiarizados com novas tecnologias, e adotarem com facilidade serviços móveis, o pagamento via celular facilitou a compra de passagens para as pessoas que viajam com freqüência para trabalhar ou estudar em outras cidades - situação muito comum no país.
Já no Quênia, o negócio deu certo porque muitas pessoas ainda não têm conta bancária e, por causa da ação de ladrões, é inseguro transportar dinheiro da zona urbana para a rural. Esses fatores geraram a demanda pelo serviço e apoiaram a consolidação do meio de pagamento. Nas Filipinas, o alto grau de familiaridade com os serviços de celulares e a necessidade dos filipinos, que moram fora do país, de remeterem quantias para as suas famílias garantiu a adoção da tecnologia.
O especialista acredita que, para que os pagamentos via celulares deslanchem no Brasil, ao menos uma das quatro condições abaixo devem ser atendidas:
- Empresas com determinação suficiente para investir na criação de massa crítica, sem a expectativa de obter taxas de atratividade no retorno;
- Subsídios governamentais ou de terceiros;
- Utilização de novas fontes de valor, como por exemplo a próxima onda de aplicativos de "proximidade pessoal";
- Decisão dos bancos de forçar a adoção da tecnologia (como ocorreu com internet banking na década de 90).
Fonte: www.consumidormoderno.com.br
Recentemente, houve alguns casos notáveis de sucesso do negócio no Japão, nas Filipinas e no Quênia. Nos últimos anos, surgiram muitas iniciativas de empresas, governos e consórcios, para estabelecer o comércio via celular, mas a maioria delas falhou. Já os casos de sucesso foram fortemente influenciados por condições únicas dos países.
Segundo ictor Koss, vice-presidente da Booz & Company na Inglaterra, para essa modalidade de comércio deslanchar no Brasil, nos Estados Unidos e na Europa são necessárias algumas condições específicas dos mercados. "As condições para que o negócio dê certo no Brasil, nos Estados Unidos, e nos países da Europa são: disposição dos consumidores de pagar pelas transações; condições econômicas favoráveis; investimento das empresas; e infra-estrutura bancária que prescinda desse tipo de serviço", explica.
Normalmente, as operadoras de celulares têm tomado a dianteira desse processo de olho no aumento do volume de tráfego em suas redes e numa fatia das receitas provenientes dos pagamentos. "Entretanto, os bancos e fornecedores de aplicativos não mostram tanto entusiasmo com essa nova modalidade de comércio, pois não conseguem, ainda, enxergar como lucrariam no processo", afirma Koss.
No Japão, a identificação de necessidades e oportunidades de mercado foi o que tornou esse tipo de comércio um sucesso. Além dos japoneses estarem familiarizados com novas tecnologias, e adotarem com facilidade serviços móveis, o pagamento via celular facilitou a compra de passagens para as pessoas que viajam com freqüência para trabalhar ou estudar em outras cidades - situação muito comum no país.
Já no Quênia, o negócio deu certo porque muitas pessoas ainda não têm conta bancária e, por causa da ação de ladrões, é inseguro transportar dinheiro da zona urbana para a rural. Esses fatores geraram a demanda pelo serviço e apoiaram a consolidação do meio de pagamento. Nas Filipinas, o alto grau de familiaridade com os serviços de celulares e a necessidade dos filipinos, que moram fora do país, de remeterem quantias para as suas famílias garantiu a adoção da tecnologia.
O especialista acredita que, para que os pagamentos via celulares deslanchem no Brasil, ao menos uma das quatro condições abaixo devem ser atendidas:
- Empresas com determinação suficiente para investir na criação de massa crítica, sem a expectativa de obter taxas de atratividade no retorno;
- Subsídios governamentais ou de terceiros;
- Utilização de novas fontes de valor, como por exemplo a próxima onda de aplicativos de "proximidade pessoal";
- Decisão dos bancos de forçar a adoção da tecnologia (como ocorreu com internet banking na década de 90).
Fonte: www.consumidormoderno.com.br
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