O gerente administrativo bate o tiro de meta. No meio campo, o presidente domina com classe e rola para o diretor de produção. Em velocidade, ele dribla dois marcadores e entrega para o diretor comercial, livre, mandar para as redes. A descrição acima, que poderia muito bem ser a narração de um gol da pelada da firma, também serve para traçar a rotina de uma empresa. Pelo menos esta é a opinião do vice-presidente da consultoria Thomas International Brasil, Edson Rodrigues, autor do livro Futebol para Executivos, publicado pela Verus Editora.
Para Rodrigues, o dia-a-dia de uma companhia se assemelha ao de um time profissional em muitos aspectos. Por isso, segundo ele, considerando que tanto a empresa quanto a equipe de futebol têm como objetivo a vitória, é plenamente possível aplicar as táticas do esporte mais popular do planeta no ambiente corporativo. "Usamos essa paixão nacional que é o futebol como alavanca e instrumento pedagógico, visando facilitar para o leitor a visão dos conceitos gerenciais de gestão de equipe", explica.
Segundo ele, um dos primeiros aspectos que servem como comparação é a diferença salarial entre os integrantes do grupo. "Temos, no futebol, 11jogadores. Todos se vestem igual, se perfilam igual. No entanto, é comum dois ou três deles, sozinhos, valerem mais que o resto do time inteiro", exemplifica Rodrigues. "Isso precisa ser administrado. As pessoas devem entender que são uma equipe. Administrar essa fogueira de vaidades que é um time de futebol é difícil. E na empresa você tem a mesma situação".
Outro ponto de convergência entre os dois universos é que, tanto na empresa quanto no time, as metas devem ser suficientemente transparentes para todos os membros do grupo. "Uma empresa vencedora é aquela que tem uma linha de visão, missão e valores muito clara para os profissionais", afirma o consultor, reforçando a analogia entre boleiros e executivos. "Nas duas situações, os profissionais precisam comprar essa visão".
Para Rodrigues, uma equipe de futebol e uma empresa também se assemelham no que se refere às estruturas necessárias para que possam alcançar as vitórias em seus respectivos seus campos. "Existem atividades de frente, de meio e de suporte, necessárias até a bola chegar ao Romário, para ele fazer o gol", avalia o consultor. "Na empresa são necessárias muitas coisas para que o produto chegue até o vendedor, pronto para a venda."
Traçando um paralelo entre as duas áreas, a equipe de vendas corresponderia aos atacantes de uma equipe de futebol. "O gerente administrativo-financeiro é representado pelo goleiro, e o pessoal dele, pelos zagueiros. O presidente é o líbero e capitão", projeta o consultor. "Já os homens da área de produção são os pontas, o meia-direita e o meia-esquerda, que levam a bola para os atacantes fazerem o gol."
Da mesma forma que o mercado de trabalho hoje exige muito mais dos executivos, diz Rodrigues, o futebol também demanda novas capacidades dos atletas. "O futebol exige mais fisicamente do que antigamente. Um dos nossos jogadores mais queridos, Mané Garrincha, em um time de hoje talvez não tivesse velocidade e preparo físico para acompanhar um jogo de futebol bravo", cogita o consultor. "O futebol exige jogadores cada vez mais fortes, maiores e mais resistentes. E na vida profissional acontece e a mesma coisa. O profissional precisa estar muito mais preparado do que anos atrás", conclui.
Fonte: Por Marcelo Monteiro, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
Para Rodrigues, o dia-a-dia de uma companhia se assemelha ao de um time profissional em muitos aspectos. Por isso, segundo ele, considerando que tanto a empresa quanto a equipe de futebol têm como objetivo a vitória, é plenamente possível aplicar as táticas do esporte mais popular do planeta no ambiente corporativo. "Usamos essa paixão nacional que é o futebol como alavanca e instrumento pedagógico, visando facilitar para o leitor a visão dos conceitos gerenciais de gestão de equipe", explica.
Segundo ele, um dos primeiros aspectos que servem como comparação é a diferença salarial entre os integrantes do grupo. "Temos, no futebol, 11jogadores. Todos se vestem igual, se perfilam igual. No entanto, é comum dois ou três deles, sozinhos, valerem mais que o resto do time inteiro", exemplifica Rodrigues. "Isso precisa ser administrado. As pessoas devem entender que são uma equipe. Administrar essa fogueira de vaidades que é um time de futebol é difícil. E na empresa você tem a mesma situação".
Outro ponto de convergência entre os dois universos é que, tanto na empresa quanto no time, as metas devem ser suficientemente transparentes para todos os membros do grupo. "Uma empresa vencedora é aquela que tem uma linha de visão, missão e valores muito clara para os profissionais", afirma o consultor, reforçando a analogia entre boleiros e executivos. "Nas duas situações, os profissionais precisam comprar essa visão".
Para Rodrigues, uma equipe de futebol e uma empresa também se assemelham no que se refere às estruturas necessárias para que possam alcançar as vitórias em seus respectivos seus campos. "Existem atividades de frente, de meio e de suporte, necessárias até a bola chegar ao Romário, para ele fazer o gol", avalia o consultor. "Na empresa são necessárias muitas coisas para que o produto chegue até o vendedor, pronto para a venda."
Traçando um paralelo entre as duas áreas, a equipe de vendas corresponderia aos atacantes de uma equipe de futebol. "O gerente administrativo-financeiro é representado pelo goleiro, e o pessoal dele, pelos zagueiros. O presidente é o líbero e capitão", projeta o consultor. "Já os homens da área de produção são os pontas, o meia-direita e o meia-esquerda, que levam a bola para os atacantes fazerem o gol."
Da mesma forma que o mercado de trabalho hoje exige muito mais dos executivos, diz Rodrigues, o futebol também demanda novas capacidades dos atletas. "O futebol exige mais fisicamente do que antigamente. Um dos nossos jogadores mais queridos, Mané Garrincha, em um time de hoje talvez não tivesse velocidade e preparo físico para acompanhar um jogo de futebol bravo", cogita o consultor. "O futebol exige jogadores cada vez mais fortes, maiores e mais resistentes. E na vida profissional acontece e a mesma coisa. O profissional precisa estar muito mais preparado do que anos atrás", conclui.
Fonte: Por Marcelo Monteiro, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
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