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A tal da marca

Recentemente numa conversa com um administrador chegamos a tal conversa da marca. É impressionante como a questão é relevante, porém tratada com desprezo por muitos gestores do setor. Quando não esquecida é reservada a uma única linha num imenso planejamento orçamentário, muitas vezes pouco estratégico, para o ano seguinte.

A marca é tão importante quanto nosso próprio nome. Imaginem um filho com um nome que começa com a letra T. Em todas as ocasiões que houver chamada ele estará preparado para ser um dos últimos. Os que começam com a letra A serão sempre os primeiros, obrigando-os a planejar com antecedência os seus deveres, discursos e quaisquer atividades que estejam atreladas à ordem alfabética.
Assim acontece nas organizações. As marcas foram criadas para serem a referência sonora de nossas organizações. O logotipo a referência visual.

Mas será que só desses fatores é feita uma marca?
Com certeza não. Uma marca é construída com ações completamente relacionadas com a visão e a missão de uma organização. Reflete os valores da empresa, as conquistas e a sua maneira de pensar. Uma marca é desenvolvida com um bom atendimento, com ações de responsabilidade social, com endomarketing, com respostas sinceras às perguntas mais difíceis. Uma boa marca é construída com a comunicação correta, demonstrando somente aquilo que é feito.

Uma marca de sucesso é tão sólida que seu valor é em muitos casos, inestimável, tão grande quanto a vontade daqueles que a construíram.

Porter, Druker e outros grandes gurús da administração sempre encorajaram os administradores a olhar para suas marcas como se olhassem para nomes de seus próprios filhos na certeza de que se fossem os últimos, ou os primeiros da fila, sempre estivessem preparados para mostrar a sua essência.


Fonte: Alberto Leite, in www.mundodomarketing.com.br

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