O celular não pode mais ser ignorado pelas agências de publicidade e anunciantes como ponto de contato e de interatividade com o consumidor. Na mão de quase todo brasileiro, este aparelho tem o poder de atingir em cheio o objetivo de uma ação de Marketing. Isso, com mensuração e podendo pagar pela efetividade. Mas, para tudo dar certo, é preciso que as ações de mobilidade sejam pensadas desde o planejamento de uma campanha publicitária ou promocional, afirmam os especialistas.
Se o consumidor tem o celular com ele o dia todo, “Faz sentido pensar em uma estratégia que envolva o celular para estabelecer uma conversa com ele”, afirma Leonardo Xavier, sócio-diretor da Pontomobi, empresa que já realizou mais de 60 campanhas para clientes como Ambev, FIAT, IBM, Motorola e Banco Real. “Existe um processo a ser seguido que às vezes pode levar até quatro meses para gerar um case”, completa Marcelo Castelo, sócio-diretor da F.Biz e que já desenvolveu ações mobile para empresas como Unilever, Nestlé, Pepsico, Adidas, Natura, Brastemp, Petrobras, entre outros.
Gerar um caso de sucesso pode não ser tão rápido quanto um envio de SMS, mas certamente é eficiente. A F.Biz, por exemplo, desenvolveu uma ação mobile para o novo Seda Teens em quatro meses. “O site wap teve 360 mil visitas em 45 dias e isso é o dobro da Internet. Só tivemos este resultado porque fizemos uma ação integrada. Integramos o site da Internet com o do celular”, conta Marcelo Castelo.
Ações integradas é que dão resultado
A integração pode também incluir outras mídias, como revistas, conforme fez a Pontomobi para a Boemia. Uma campanha chamava os consumidores para baixarem um guia de botecos pelo celular e obteve um retorno além do esperado. Já para o Bradesco, a ação envolvia um banner na internet em que o internauta colocava o número de seu celular para receber uma ligação da modelo e apresentadora Ana Hickmann.
Até então, nada na campanha identificava o banco. Somente ao receber a ligação que a mensagem passada era do Hiper Fundo Bradesco. “Uma ação como esta é 100% mensurável e paga somente pela performance”, explica Leonardo Xavier, completando que estratégias assim podem ser replicadas em outras marcas e produtos. Umas terão mais sucesso que as outras, mas todas conseguirão falar com o seu consumidor. Afinal, não se esqueça, ele está com o celular integrado ao seu cotidiano.
As ações de Mobile Marketing são muito mais que um simples disparo de SMS, afirma os especialistas ouvido pelo Mundo do Marketing. “Tem que encarar o celular como uma plataforma de comunicação que é absolutamente rica e interativa”, aponta Xavier. “Mobile Marketing é tudo”, completa Marcelo Castelo. “É portal de voz, bluetooth, SMS, wap (site móvel) e até games. Seda Teens teve milhares de pessoas que baixaram o game e que serão impactadas pela marca constantemente”.
Mercado em crescimento
E vem mais por aí. Com a disseminação da rede 3G, o celular ganhará novas funcionalidades. “Vídeo será algo mais consistente. As marcas terão que correr para pensar os seus portais para a plataforma móvel. Não dá mais para acessar o site todo quebrado. A Internet pelo celular passa a ter uma importância muito grande com o 3G”, ressalta Leonaro Xavier.
Esta correria, no entanto, precisa ser planejada. “Não estamos numa corrida. Estamos numa maratona”, adverte Castelo. “O mercado ainda é embrionário e está todo mundo querendo saber. Os anunciantes querem fazer, mas o mercado ainda está complexo. As regras ainda não estão tão claras. O mercado ainda não sabe o que pode e o que não pode ser feito. Tem várias coisas que ainda não tem padrão e preço. Precisa ter isso para o mercado decolar. Mas dá para viabilizar os projetos e ter casos de sucesso”, pondera.
Como desenvolver casos de sucesso em Mobile Marketing é o tema do painel em que Leonaro Xavier e Marcelo Castelo participação no Seminário Marketing 360º. O evento acontece entre os dias 26 e 27 de junho no Rio de Janeiro e tem patrocínio da Sun/MRM, TNS InterScience, Copernicus Marketing e Dinamize. Saiba mais aqui.
Fonte: Por Bruno Mello, in www.mundodomarketing.com.br
Se o consumidor tem o celular com ele o dia todo, “Faz sentido pensar em uma estratégia que envolva o celular para estabelecer uma conversa com ele”, afirma Leonardo Xavier, sócio-diretor da Pontomobi, empresa que já realizou mais de 60 campanhas para clientes como Ambev, FIAT, IBM, Motorola e Banco Real. “Existe um processo a ser seguido que às vezes pode levar até quatro meses para gerar um case”, completa Marcelo Castelo, sócio-diretor da F.Biz e que já desenvolveu ações mobile para empresas como Unilever, Nestlé, Pepsico, Adidas, Natura, Brastemp, Petrobras, entre outros.
Gerar um caso de sucesso pode não ser tão rápido quanto um envio de SMS, mas certamente é eficiente. A F.Biz, por exemplo, desenvolveu uma ação mobile para o novo Seda Teens em quatro meses. “O site wap teve 360 mil visitas em 45 dias e isso é o dobro da Internet. Só tivemos este resultado porque fizemos uma ação integrada. Integramos o site da Internet com o do celular”, conta Marcelo Castelo.
Ações integradas é que dão resultado
A integração pode também incluir outras mídias, como revistas, conforme fez a Pontomobi para a Boemia. Uma campanha chamava os consumidores para baixarem um guia de botecos pelo celular e obteve um retorno além do esperado. Já para o Bradesco, a ação envolvia um banner na internet em que o internauta colocava o número de seu celular para receber uma ligação da modelo e apresentadora Ana Hickmann.
Até então, nada na campanha identificava o banco. Somente ao receber a ligação que a mensagem passada era do Hiper Fundo Bradesco. “Uma ação como esta é 100% mensurável e paga somente pela performance”, explica Leonardo Xavier, completando que estratégias assim podem ser replicadas em outras marcas e produtos. Umas terão mais sucesso que as outras, mas todas conseguirão falar com o seu consumidor. Afinal, não se esqueça, ele está com o celular integrado ao seu cotidiano.
As ações de Mobile Marketing são muito mais que um simples disparo de SMS, afirma os especialistas ouvido pelo Mundo do Marketing. “Tem que encarar o celular como uma plataforma de comunicação que é absolutamente rica e interativa”, aponta Xavier. “Mobile Marketing é tudo”, completa Marcelo Castelo. “É portal de voz, bluetooth, SMS, wap (site móvel) e até games. Seda Teens teve milhares de pessoas que baixaram o game e que serão impactadas pela marca constantemente”.
Mercado em crescimento
E vem mais por aí. Com a disseminação da rede 3G, o celular ganhará novas funcionalidades. “Vídeo será algo mais consistente. As marcas terão que correr para pensar os seus portais para a plataforma móvel. Não dá mais para acessar o site todo quebrado. A Internet pelo celular passa a ter uma importância muito grande com o 3G”, ressalta Leonaro Xavier.
Esta correria, no entanto, precisa ser planejada. “Não estamos numa corrida. Estamos numa maratona”, adverte Castelo. “O mercado ainda é embrionário e está todo mundo querendo saber. Os anunciantes querem fazer, mas o mercado ainda está complexo. As regras ainda não estão tão claras. O mercado ainda não sabe o que pode e o que não pode ser feito. Tem várias coisas que ainda não tem padrão e preço. Precisa ter isso para o mercado decolar. Mas dá para viabilizar os projetos e ter casos de sucesso”, pondera.
Como desenvolver casos de sucesso em Mobile Marketing é o tema do painel em que Leonaro Xavier e Marcelo Castelo participação no Seminário Marketing 360º. O evento acontece entre os dias 26 e 27 de junho no Rio de Janeiro e tem patrocínio da Sun/MRM, TNS InterScience, Copernicus Marketing e Dinamize. Saiba mais aqui.
Fonte: Por Bruno Mello, in www.mundodomarketing.com.br
Comentários
Além do envio de SMS pela internet e diretamente do aparelho, há um software para envio de mensagens em massa, a partir de uma mala direta de números?
Estou estudando, quanto custaria, na prática, uma campanha móvel para, digamos, 3.000 funcionários.
www.mobilerpmarketer.blogspot.com