Pular para o conteúdo principal

Ações e mensurações em Marketing

Quando uma empresa resolve fazer uma ação deve também criar mecanismos para medir os resultados, mas em boa parte dos casos só há a procura pela elaboração da ação em si, sem estruturar toda a idéia e saber que os resultados somente serão percebidos quando medidos corretamente.

Não medir é algo natural em muitas empresas, porque imaginam que uma ação, intangível, tem como finalidade apenas divulgar o nome da empresa ao mercado, ou então a oferta dos produtos e serviços.

Mas tudo o que uma organização faz deve ser medido, seja na linha de produção, seja na criação de uma comunicação para um determinado meio, é necessário medir para que a empresa saiba quanto obteve de retorno com a ação.

Então o planejamento é o principal alvo, muitas empresas deixam de planejar, portanto não sabe qual é o caminho que seguirão, logo não há necessidade de medir, porque estas empresas não sabem quem são, não sabem onde estão, não tem idéia de onde querem chegar, desconhecem o caminho a percorrer e ignoram como poderão alcançar o êxito.

Por outro lado existem empresas que se preparam, estudam o mercado, investem em conhecimento e também mensuram seus investimentos em ações, pois desta forma tem a exata noção do que é necessário fazer, para que o consumidor perceba a ação em si e para que os ajustes necessários sejam feitos em ações que ainda serão realizadas.

Algumas empresas que deixam de medir suas ações acabam por culpar uma ferramenta ou meio de comunicação, esquecem que podem ter em mãos dados que apontarão o melhor caminho a seguir para informar seus consumidores, é como fazer uma propaganda e deixar de pesquisar quantos clientes viram a propaganda e quantos estiveram no ponto de venda por causa da propaganda.

Ainda assim somente a propaganda não fará milagres, não adianta divulgar um produto que não está nas prateleiras, assim como a promoção de todos os produtos e serviços deve ser otimizada para atender ao consumidor, informando-o.

A informação pode dar às empresas um poder maior sobre o controle de suas ações, se medir uma ação que não foi eficaz e descobrir quais foram os equívocos, poderão no futuro direcionar melhor seus esforços, se não medem, a culpa é da ação que não traz resultado, algo como pegar um termômetro e depois não verificar a temperatura.

Também fica claro que as unidades utilizadas devem seguir um padrão, não há como medir uma distância com um termômetro, e para que isto seja evitado é necessário estudar muito bem qual será a forma de medida a ser utilizada.

Qualquer que seja a ação de uma empresa é muito importante criar uma ferramenta para medir os resultados, pois desta forma a empresa saberá onde está seu cliente, terá plenas condições de aprimorar seu foco e terá mais clientes fiéis.

Quando uma empresa se preocupa com suas ações consegue obter o êxito antes da concorrência, cria um relacionamento mais profundo com seus clientes e amplia sua fatia de mercado, porque sabe exatamente o que deve fazer para se diferenciar dos concorrentes.


Fonte: Por Rafael Mauricio Menshhein, in rmmmarketing.wordpress.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

H2OH! - um produto desacreditado que virou sucesso

O executivo carioca Carlos Ricardo, diretor de marketing da divisão Elma Chips da Pepsico, a gigante americana do setor de alimentos e bebidas, é hoje visto como uma estrela em ascensão no mundo do marketing. Ele é o principal responsável pela criação e pelo lançamento de um produto que movimentou, de forma surpreendente, o mercado de bebidas em 11 países. A princípio, pouca gente fora da Pepsi e da Ambev, empresas responsáveis por sua produção, colocava fé na H2OH!, bebida que fica a meio caminho entre a água com sabor e o refrigerante diet. Mas em apenas um ano a H2OH! conquistou 25% do mercado brasileiro de bebidas sem açúcar, deixando para trás marcas tradicionais, como Coca-Cola Light e Guaraná Antarctica Diet. Além dos números de vendas, a H2OH! praticamente deu origem a uma nova categoria de produto, na qual tem concorrentes como a Aquarius Fresh, da Coca-Cola, e que já é maior do que segmentos consagrados, como os de leites com sabores, bebidas à base de soja, chás gelados e su

Doze passos para deixar de ser o “bode expiatório” na sua empresa

Você já viu alguma vez um colega de trabalho ser culpado, exposto ou demitido por erros que não foi ele que cometeu, e sim seu chefe ou outro colega? Quais foram os efeitos neste indivíduo e nos seus colegas? Como isso foi absorvido por eles? No meu trabalho como coach, tenho encontrado mais e mais casos de “bodes expiatórios corporativos”, que a Scapegoat Society, uma ONG britânica cujo objetivo é aumentar a consciência sobre esta questão no ambiente de trabalho, define como uma rotina social hostil ou calúnia psicológica, através da qual as pessoas passam a culpa ou responsabilidade adiante, para um alvo ou grupo. Os efeitos são extremamente danosos, com conseqüências de longo-prazo para a vítima. Recentemente, dei orientação executiva a um gerente sênior que nunca mais se recuperou por ter sido um dia bode expiatório. John, 39 anos, trabalhou para uma empresa quando tinha algo em torno de 20 anos de idade e tudo ia bem até que ele foi usado como bode expiatório por um novo chefe. De

Funcionários da Domino´s Pizza postam vídeo no You Tube e são processados

Dois funcionários irresponsáveis imaginam um vídeo “muito engraçado” usando alimentos e toda sorte de escatologia. O cenário é uma cozinha da pizzaria Domino´s. Pronto, está feito o vídeo que mais chamou a atenção da mídia americana na semana passada. Nele, os dois funcionários se divertem enquanto um espirra na comida, entre outras amostras de higiene pessoal. Tudo isso foi postado no you tube no que eles consideraram “uma grande brincadeira”. O vídeo em questão, agora removido do site, foi visto por mais de 930 mil pessoas em apenas dois dias. (o vídeo já foi removido, mas pode ser conferido em trechos nesta reportagem: http://www.youtube.com/watch?v=eYmFQjszaec ) Mas para os consumidores da rede, é uma grande(síssima) falta de respeito. Restou ao presidente a tarefa de “limpar” a bagunça (e a barra da empresa). Há poucos dias, Patrick Doyle, CEO nos EUA, veio a público e respondeu na mesma moeda. No vídeo de dois minutos no You Tube, Doyle ( http://www.youtube.com/watch?v=7l6AJ49xNS