A globalização impôs novas exigências para os líderes de empresas globais, além do conhecimento de gestão, da capacidade de inovar, de se adaptar de forma rápida e eficiente à nova realidade e de prever cenários e o futuro. Outro grande desafio é trabalhar com times de diversos países, multiculturais, e criar relacionamentos e alianças estratégicas ao redor do mundo que ajudem a desenvolver os negócios.
A gestão de capital humano se tornou mais complexa na globalização, pois em muitos casos não é possível manter o relacionamento interpessoal. Hoje, grande parte do relacionamento entre os executivos e seus pares e liderados é mediada por meio de tecnologias como videoconferência, conference call ou pela internet. Daí, o conceito de líder virtual.
Pesquisas realizadas em alguns países revelam que a arte da liderança virtual é a terceira habilidade mais importante que o verdadeiro líder global deve desenvolver tanto para motivar times de diferentes culturas e diversos "sotaques" a cumprir os objetivos e atingir as metas da corporação, quanto para construir alianças e parcerias estratégicas, dentro de parâmetros de confiança, credibilidade e ética. O sucesso ou o fracasso das alianças está relacionado ao cumprimento de regras.
A comunicação torna-se vital nesse processo. Para superar os desafios impostos pela globalização, o líder verdadeiro precisa preservar a comunicação mais honesta, íntegra e no tempo certo, de modo a obter o espírito de colaboração dos times e dos parceiros estratégicos. Saber se comunicar, ou seja, compreender o que as pessoas dizem e se fazer entender, tornou-se uma credencial importante para o executivo, e as empresas estão preocupadas com isso.
Em visita ao Brasil, a consultora internacional em liderança empresarial Judy Cohrs relatou um episódio em que um jovem executivo, com currículo brilhante e que acabara de assumir o posto de CEO numa corporação, fracassou no primeiro conference call que realizou com executivos da Bélgica, Austrália, Japão e Estados Unidos. Seu objetivo era transmitir as primeiras linhas de sua gestão, mas a conversa durou poucos minutos porque ele não conseguia se fazer entender e nem compreendia o que os executivos falavam.
Não basta falar o idioma universal dos negócios, no caso, o inglês. A não compreensão dos sotaques regionais e das diversidades sociais, culturais e econômicas - em certos casos até religiosas - pode obstruir o relacionamento e restringir a atuação do líder junto à equipe global. Quando se fala em experiência internacional, das empresas globais, deve-se entender que o executivo necessita não só conhecer outro país, mas entender as características do mercado e da cultura de outras sociedades e saber se comunicar de forma efetiva.
A globalização criou as organizações multiculturais, e essa diversidade é importante para o mundo dos negócios. A inovação, por exemplo, é resultado da diversidade. Empresas que atuam globalmente têm visões diferentes de mercados e produtos e, em função disso, podem ampliar mais facilmente seus negócios. Mas cabe aos líderes globais a condução dessa dinâmica e, para isso, eles devem exercitar qualidades como capacidade de decidir em momentos de conflitos, trabalhar com a comunicação voltada para diferentes culturas.
O executivo brasileiro tem algumas competências, como a flexibilidade diante das mudanças alucinantes no mundo dos negócios e maior tolerância cultural, mas precisa exercitar melhor a capacidade de se comunicar virtualmente, por meio dos e-mails, das videoconferências e e-mails.
Fonte: Por Marcelo Mariaca, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
A gestão de capital humano se tornou mais complexa na globalização, pois em muitos casos não é possível manter o relacionamento interpessoal. Hoje, grande parte do relacionamento entre os executivos e seus pares e liderados é mediada por meio de tecnologias como videoconferência, conference call ou pela internet. Daí, o conceito de líder virtual.
Pesquisas realizadas em alguns países revelam que a arte da liderança virtual é a terceira habilidade mais importante que o verdadeiro líder global deve desenvolver tanto para motivar times de diferentes culturas e diversos "sotaques" a cumprir os objetivos e atingir as metas da corporação, quanto para construir alianças e parcerias estratégicas, dentro de parâmetros de confiança, credibilidade e ética. O sucesso ou o fracasso das alianças está relacionado ao cumprimento de regras.
A comunicação torna-se vital nesse processo. Para superar os desafios impostos pela globalização, o líder verdadeiro precisa preservar a comunicação mais honesta, íntegra e no tempo certo, de modo a obter o espírito de colaboração dos times e dos parceiros estratégicos. Saber se comunicar, ou seja, compreender o que as pessoas dizem e se fazer entender, tornou-se uma credencial importante para o executivo, e as empresas estão preocupadas com isso.
Em visita ao Brasil, a consultora internacional em liderança empresarial Judy Cohrs relatou um episódio em que um jovem executivo, com currículo brilhante e que acabara de assumir o posto de CEO numa corporação, fracassou no primeiro conference call que realizou com executivos da Bélgica, Austrália, Japão e Estados Unidos. Seu objetivo era transmitir as primeiras linhas de sua gestão, mas a conversa durou poucos minutos porque ele não conseguia se fazer entender e nem compreendia o que os executivos falavam.
Não basta falar o idioma universal dos negócios, no caso, o inglês. A não compreensão dos sotaques regionais e das diversidades sociais, culturais e econômicas - em certos casos até religiosas - pode obstruir o relacionamento e restringir a atuação do líder junto à equipe global. Quando se fala em experiência internacional, das empresas globais, deve-se entender que o executivo necessita não só conhecer outro país, mas entender as características do mercado e da cultura de outras sociedades e saber se comunicar de forma efetiva.
A globalização criou as organizações multiculturais, e essa diversidade é importante para o mundo dos negócios. A inovação, por exemplo, é resultado da diversidade. Empresas que atuam globalmente têm visões diferentes de mercados e produtos e, em função disso, podem ampliar mais facilmente seus negócios. Mas cabe aos líderes globais a condução dessa dinâmica e, para isso, eles devem exercitar qualidades como capacidade de decidir em momentos de conflitos, trabalhar com a comunicação voltada para diferentes culturas.
O executivo brasileiro tem algumas competências, como a flexibilidade diante das mudanças alucinantes no mundo dos negócios e maior tolerância cultural, mas precisa exercitar melhor a capacidade de se comunicar virtualmente, por meio dos e-mails, das videoconferências e e-mails.
Fonte: Por Marcelo Mariaca, in Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 9
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